Cidade sem moral - Construção no centro de Lago Verde atrapalha fluxo de veículos e pedestres

Os motoristas e pedestres que passam pela esquina da Rua 13 de Maio, no centro de Lago Verde, estão preocupados por conta de uma construção que têm utilizado o espaço da calçada e da rua como depósito de materiais. 

Por conta da obra, os pedestres estão impedidos de passar pela calçada, além dos motoristas precisarem redobrar a atenção, já que o espaço da via pública fica ainda mais estreito. 

Em Lago Verde, há um código de postura para quem resolva fazer construção. São limites estabelecido para os materiais de construção serem deixados nas calçadas, que deve ser respeitado. Segundo lei nacional, este espaço deve ser de ao menos 1 metro e 20 centímetros de passagem livre. Uma solução possível é a utilização de caçambas, onde serão dispostos os entulhos, e até mesmo o material a ser utilizado, caso não haja espaço na parte interna do lote que está a ser construído ou reformado.

Não é permitido que os materiais sejam dispostos nas calçadas, pois estão destinadas ao trânsito de pedestres. O mesmo vale para as ruas. Apesar de a calçada ser uma obrigação do proprietário, ela faz parte do espaço público, daí a proibição de sua utilização de tal forma.

Lago Verde é uma cidade pequena, mas é impressionante a quantidade de calçadas tomadas por materiais de construção . A parcela da população que tem um pouco de senso critico é revoltada com esse descaso e desrespeito.

Lago Verde, uma cidade sem moral 

Quando foi que aprendemos a viver com essas atitudes? Certamente, não foi de uma hora para outra. Ainda lembro de uma Lago Verde melhor, há não tantos anos. A escalada da irresponsabilidade  veio aos poucos, por vezes despercebida em meio a outras mudanças culturais que nos desviaram do caminho do desenvolvimento para o caos que vivemos hoje. De qualquer forma, não podemos dizer que foi inesperado.

As autoridades ainda permanecem sem fazer nada. A administração Pública local fecha os olhos para o que acontece, talvez porque está repleta dos mais covardes aristocratas. A população não está representada pelo poder executivo e o poder judiciário, juntamente com o Ministério Público que ignoram todas as mazelas e desgraças locais.

Ainda sonho com uma cidade sem grades, onde  pedestres e veículos possam trafegar sem nenhum obstaculo  . Para isso, temos que mudar muito e rapidamente. O Estado tem que se adaptar, saber priorizar e retirar as amarras que sufocam quem quer empreender. O tempo pode não estar do nosso lado, mas o momento é de agir. Se não acreditarmos, a imoralidade se torna a saída possível.

E o prefeito cadê, não faz nada? 

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