terça-feira, 21 de março de 2017

Cadê o dinheiro daqui? PNAE já repassou mais 70 mil para Lago Verde, e as escolas continua sem merenda escolar

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), implantado em 1955, contribui para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem, o rendimento escolar dos estudantes e a formação de hábitos alimentares saudáveis, por meio da oferta da alimentação escolar e de ações de educação alimentar e nutricional.
São atendidos pelo Programa os alunos de toda a educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas, filantrópicas e em entidades comunitárias (conveniadas com o poder público),  por meio da transferência de recursos financeiros.
Desde do inicio do governo do Prefeito Dr. Francisco já foi repassado mais de 70 mil referente a merenda escolar, e alguns perfuramentos para educação de Lago Verde. Mais nunca se viu uma xícara de café nessas escolas, porém o gestor municipal alega de não ter verbais suficiente.  
Parece que Lago Verde voltou a ser a cidade dos antigos tempos. As máquinas foram embora, as melhorias pararam de avançar e a merenda escolar voltou a faltar nos colégios. Por conta da falta do que oferecer aos seus alunos – lembrando que muitos estão na escola para comer por não ter nada em casa as vezes – as aulas das Unidades Escolares  do município nunca voltou ao normal , e algumas escola estão suspendendo as aulas.
Situação semelhante enfrenta a Unidade escolar Balão Mágico , que por pelo menos desse do dia que iniciou o ano letivo já vem enfrentando a falta da merenda escolar. De acordo com alunos e professores, todos estão revoltados com a situação, antes ainda tinha merendas de qualidade a ser oferecido, agora não há mais nada, relatam os discentes.
Enquanto inúmeras crianças estão sem a merenda escolar por falta de comprometimento da gestão Dr. Francisco (PPS), um dos secretários que poderiam ajudar a solucionar este problema, mantém suas barrigas bem saciadas com belos jantares e almoços em bons restaurantes da capital, e comprando automóvel em preços absurdos.

O prefeito Dr. Francisco ainda deveria lembrar que possui amigos que tem filhos e que dificilmente ele gostaria de um dia presenciar as pequena criança deixar de ir a aula por falta de merenda escolar.
Por uma graça divina, afinal ele deve imaginar que Deus é bom para uns e para outros não, ele consegue oferecer tudo do bom e melhor, mas infelizmente muitas mães não tiveram a mesma oportunidade e muitas crianças vão passar o dia com a barriga roncando, afinal muita das vezes a única ou a principal refeição destas, ocorre na escola em que estudam.
Dr. Francisco que prega tanto o nome de Deus e agradece a sua eleição, deveria ser menos egoísta e mais humano ao lembrar daqueles que mais precisam e sofrem diariamente com a falta de assistência do poder público. Mas talvez seja muito difícil lembrar dos pobres, enquanto se está muito bem acomodado e com boa oferta de comida em sua residência, longe das desgraças diárias de Lago Verde.

Se eu fosse Dr. Francisco (claro que não quero nunca ser ele).
Se eu fosse Dr. Francisco, envergonhar-me-ia ao olhar para a praça de Lago Verde que fina na avenida principal e vê-la totalmente abandonada e povoada por animais pastando em plena luz do dia; se eu fosse esse prefeito  sentir-me-ia mal ao chegar na minha cidade e ver  o trecho de algumas ruas todas esburacado e tomado pela  lama; se eu fosse esse prefeito eu não me sentiria em paz com a minha consciência em andar pelas rua e vê-las esburacadas, tomadas pelo lixo e pela lama, causando desconforto para os seus moradores; se eu fosse esse prefeito, eu não dormiria tranquilo sabendo que as pessoas carentes morre as mínguas no corredor do hospital; se eu fosse prefeito, eu cuidaria bem da educação, com o olhar e com o coração de professor. Se eu fosse esse prefeito eu trataria bem os servidores municipais,  porque sei que eles são imprescindíveis para a administração e prestariam um serviço de melhor qualidade à população; se eu fosse  esse prefeito  eu não me deixaria levar pela vaidade e pelos vícios do poder, ao ponto de subornar a minha própria consciência e mergulhar no riacho negro da corrupção para pescar riqueza como anzol do povo. Mas como eu não sou prefeito, fico  apenas a externar toda minha indignação com tudo de ruim que acontece no meu pedacinho de chão, como simples cidadão que sou.
Entretanto, não me furto em dizer que para termos um prefeito assim não seria preciso ressuscitar os mortos, nem encomendar um de fora, bastaria apenas que o povo olhasse à sua volta e escolhesse  alguém que pensasse e tivesse consciência  para fazer diferente. Se assim fosse e se o povo solenemente apoiasse e votasse sem querer vantagens, firmado apenas no desejo de ver a nossa terra melhorar, aí sim quem sabe eu poderia ser prefeito. E o povo com certeza não se envergonharia de mim.
Se eu fosse prefeito, Lago Verde não seria do jeito que é. Infelizmente, no entanto, pelo fato de não ter dinheiro estou sumariamente impossível de concorrer. Mas não custa nada sonhar.

Blú Blú Blú

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